sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Novidades musicais

Boa tarde, postei hoje mais uma canção do meu projeto eletrônico chamado Cocotacore . A música é a Gudinaite, estranho? É, eu sei, rs.

Sobre a Nostory, coisas novas estão por vir, coisas boas, outras inesperadas, de qualquer forma, o rock seguirá.

1 - O nome da banda vai mudar, já acertamos o nome e o por quê dele. A banda vai se chamar BOREAL.

2 - Músicas. Estamos compondo coisas novas, com total liberdade de experimentar coisas novas, afinal a música é livre. As canções da Nostory vão ficar no passado. Essa fase passou, queremos significar algo mais.

3 - Estamos com duas músicas em fase de composição, mas já estão com uma certa "Vida", uma delas ainda falta repensar certos detalhes da letra.

4 - Voz + Piano/Teclado + Guitarra, são coisas que devem mudar, estamos à procura de um vocal, talvez um vocal e umA vocal, precisamos certamente evoluir nisso também. Estamos pensando em arrumar uma pessoa legal para compor e tocar conosco teclado. É, devemos tocar com um outro guitarrista, infelizmente nem tudo sai como pensamos, bola pra frente e TODA A SORTE DO MUNDO AONDE QUER QUE VOCÊ FOR.

Galera, aceitam uma dica de SOM ?! Escutei hoje por acaso e gostei do som dos cara, ROCK de primeira . O nome da banda é Elysium, a primeira canção certamente merece destaque, chama-se LIBRA.http://www.myspace.com/elysiumbr

Grande abraço, vá com Deus, RaMoN.

http://www.tramavirtual.com.br/nostory
http://www.myspace.com/bandanostory
http://www.myspace.com/cocotacore

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um par de sapatos para a História

Domingo, 14 de Dezembro, o mundo viu uma cena que chocou. Um jornalista iraquiano atirou um par de sapatos no atual presidente dos EUA durante uma entrevista coletiva sem aviso, em Bagdá.

O jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi com certeza entra para a história com este ato e certamente para a retrospectiva 2008. Uma das imagens mais marcantes da novela Bush/Iraque, o maior insulto segundo a cultura iraquiana, que é o de atirar sapatos.

Para alguns ficou a frase "caramba, foi por pouco, ia ser demais se ele acertasse", para outros a frase "Nossa, isso foi uma afronta à minha pátria".
O jornalista ao atirar o sapato gritou em árabe "Este é o beijo do adeus cachorro".

Não sei quanto a vocês mas...acredito que ele merecia ter recebido a sapatada na lata. Para quem gostaria de acertar o sapato em Bush fica o joguinho














Muntazer al-Zaidi não conseguiu acertar Bush, mas sua segunda tentativa acertou a bandeira norte-americana. Guerra no Iraque? O que ocorreu foi uma tentativa de colonização dos norte-americanos.

O âncora do telejornal Bom dia Brasil, Renato
Machado também merece destaque nos primeiros segundos do vídeo, rs... ( 00:00 - 00:05 )

sábado, 6 de dezembro de 2008

Episódio de "Os Simpsons" faz críticas à Apple



Estava aqui navegando pela net e vi no G1 uma foto do Homer com o texto "Os Simpsons - Episódio satiriza produtos da Apple", li, achei interessante e cliquei.

Daí fui parar em uma parte do site o "bombou na net", que mostrava uma breve nota sobre o episódio e um vídeo do mesmo.

Produtos como o mypod ( ipod ) e o myphone ( iphone) são citados no episódio, que faz críticas construtivas sobre os produtos ( caros ) da Apple e sobre seus usuários.

Uma parte do episódio que merece destaque é quando Lisa tenta comprar fones de ouvido da "Mapple" para fingir que ela ela tem um mypod ( parte importante, pois mostra que muitas pessoas compram certos produtos para parecer "descolados", e também é feita uma crítica quanto os preços altos dos produtos da Apple ).

Para variar, Bart rouba a cena mais, onde acredito ter sido "O" momento do episódio, quando ele começa a dublar "Steve Mobs" ( 01:51, hilário ).

Todos nós queremos um MAC, iphone, ipod, i-qualquer coisa infinitamente à frente das outras tecnologias, correto? De uma forma ou de outra a Apple vem se tornando mais presente no dia-a-dia das pessoas. Pois é, até "Os Simpsons" entraram nessa para mostrar a questão dos produtos da Apple e o efeito deles na vida das pessoas.

A abordagem sobre o assunto foi sútil, o episódio foi produtivo, vale a pena conferir, mas o único problema é que o áudio está todo em inglês.

Fiquem também com o original do site

Bombou na web - edição de 8 de dezembro Sex, 05/12/08
por Renata Leal categoria Coluna Bombou na web

1. Steve Jobs e os produtos da Apple se tornaram motivo de piada no episódio de Os Simpsons exibido nos Estados Unidos na semana passada. Nele, uma loja da “Mapple” é aberta em Springfield. Lisa quer comprar um “MyPod”, mas não tem dinheiro. Acaba ganhando um do palhaço Krusty. Enquanto Lisa anda pela loja, Bart dubla um anúncio de “Steve Mobs” no telão, dizendo que ele investiu sua fortuna na Microsoft e que namora Bill Gates. Os vídeos foram vistos 1,2 milhão de vezes e tiveram 7.200 indicações no Digg.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Jornal digital x Jornal impresso

Muitos dizem que ele vai acabar, outros afirmam que não. Afinal, o jornal impresso está correndo risco de entrar em extinção e perder seu espaço para o jornal digital?

O jornal impresso foi o primeiro e o maior veículo de comunicação do jornalismo, ganhando credibilidade e confiança de seus leitores. Hoje os maiores fornecedores de conteúdo do jornalismo são o Telejornalismo e o Jornalismo digital.

Será que o jornal impresso vai desaparecer ?

Acredito que o jornal impresso tem e por muito tempo terá o seu espaço, pois os assinantes do jornal impresso já se acostumaram e gostam de receber o jornal em suas casas todos os dias.
Muitos gostam de sentir o jornal, sentir o cheiro do jornal, gostam de dobrar e ler depois de uma maneira bem pessoal. No dia-a-dia nem sempre dá tempo de ler um jornal por completo, mas uma coisa que tenho observado é que as pessoas costumar ler as manchetes dos jornais expostos em bancas de jornais. Os jornais Meia hora e Expresso dominam os trens, por todos os lados encontramos vendedores divulgando e vendendo os jornais e pessoas lendo algum exemplar. Cada vez mais temos menos tempo para ler e absorver as informações, estes jornais famosos nos trens do Rio de Janeiro possuem informações com tamanho reduzido, formato popular de escrita e uma preço acessível à todos.

Mesmo tendo acesso à informação, os leitores do jornal impresso estão limitados ao texto e às imagens ( limitados à qualidade de impressão e do papel do jornal ) . No jornal digital o “leitor” tem acesso ao texto, a imagens ( com qualidade digital ), a vídeos, ao áudio e links ( dando a possibilidade de “leitor” conhecer melhor o assunto, pesquisar notícias, e ver coisas relacionadas à aquele determinado assunto ).

Sobre a parte física dos jornais, tenho a dizer que o jornal impresso pode ser dobrado, já o jornal digital pode ser lido em computadores e notebooks, mas também em palm tops e celulares, ou seja, o banco de dados do jornal digital não ocupa um estado físico, enquanto o jornal impresso precisa de um espaço físico para ser armazenado. Imagine você procurando uma notícia que foi publicada em um jornal há um mês, imaginou? Agora imagine você procurando esta mesma notícia em um jornal digital, não precisou procurar em uma pilha de jornais pois o jornal digital não ocupa espaço físico e nem sofre perda de qualidade ao passar dos anos. O jornal digital é imortal, não sofre danos físicos como perda de qualidade ao passar dos anos, o jornal impresso sofre esta degradação ao passar dos anos, como o envelhecimento do papel, como o risco de traças.

Uma das vantagens do jornal impresso é o Preço. Jornais como O Dia e O Extra com preço de 1 Real, ou até mesmo jornais como O Expresso e o Meia Hora com preço de apenas 50 centavos. O jornal digital necessita de um computador para que o “leitor” tenha acesso às informações. Comprar um computador está longe da realidade de muitas famílias brasileiras e isso dificulta o acesso às informações do jornal digital. Uma das saídas mais viáveis para pessoas de baixa renda acessar os conteúdos do jornal digital é a lan houses, que por 2 reais se torna possível a navegação pela internet durante uma hora.

O Jornal impresso vem se unindo ao jornal digital aos poucos, como no caso do jornal O Globo que fornece a seus assinantes de jornal impresso também uma assinatura de seu jornal digital.

A maior vantagem do jornal digital não é a sua mobilidade, mas sim o custo para publicar uma matéria. Para publicar um jornal impresso é preciso ter uma pré produção, esquematizar um modelo físico, passar pela gráfica, imprimir o jornal na prensa, junta-los, armazenar nos transportes e enviar para as bancas de jornal e para os assinantes. O jornal digital proporciona aos produtores de conteúdo a facilidade de publicar suas matérias na internet de forma simultânea ao acontecimento, sem gerar demora para a divulgação da matéria, sem gerar gastos com transporte, sem gerar gastos com a gráfica.

Uma das coisas que observei nesses dias que andei pesquisando sobre o assunto, foi de que as pessoas que nasceram lá pelos anos 40 e 50 possuem o hábito de ler somente o jornal impresso, a geração dos anos 60 e 70 lê o jornal impresso e também o jornal digital, já a geração dos anos 80 lê o jornal digital com maior freqüência e lê o jornal impresso com menos freqüência que as gerações anteriores.

Os maiores problemas sobre jornais impressos são: o tempo que leva para publicar e distribuir, baixa qualidade do papel ( reduzindo a qualidade das fotos ), perda de qualidade com o tempo ( “amarelamento” com o passar dos anos ).

Os maiores problemas sobre o jornal digital são: Acessibilidade ( necessidade básica de possuir um computador, uma conexão rápida com a internet ), as telas ainda não são apropriadas para a leitura durante horas, causando cansaço e mal estar para o “leitor”.

Talvez o jornal impresso sofra mudanças em um futuro não muito distante, talvez ele se torne obsoleto, sim, a longo prazo. Talvez o jornal digital se torne mais acessível a todos, com a diminuição de preço dos computadores, notebooks, com o acesso à internet rápida ( muitas pessoas ainda utilizam o serviço de intrnet discada, eu por exemplo ), com a facilidade de acesso à celulares que fornecem o serviço de acesso à internet ( e também a redução do custo para a utilização desse serviço ).

Acredito que o jornal digital se torne mais acessível e poderoso a cada ano, não acredito que o jornal impresso desapareça em 10 ou 15 anos, mas acabará, quando eu não sei, mas em um dia com certeza.

Ramon T. Martins

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Presentinho

Só para constar aqui no blog o presentinho que ontem comprei para meu sobrinho.
Seria para o Ramon também?
Sim?
Sim.

rs...

Nostory

Amigos+música = ?

a.mi.go
adj (lat amicu) 1 Que tem gosto por alguma coisa; apreciador. 2 Aliado, concorde. 3 Caro, complacente, dileto, favorável. 4 Dedicado, afeiçoado. sm 1 Indivíduo unido a outro por amizade; pessoa que quer bem a outra. 2 Colega, companheiro. 3 Amador. 4 Amante, amásio. 5 Defensor, protetor. 6 Partidário, simpatizante. 7 Aliado. Antôn: inimigo, adversário, antagonista, contraditor. Sup abs sint: amicíssimo. A.-da-onça: o que, ao invés de ajudar e beneficiar, atrapalha e prejudica. A. de Peniche: o que não é certo. A. de saias: dado a mulheres. A. de seus amigos: o que se conduz como verdadeiro amigo. A. de todo o mundo: o que é amável para todos, sem ser amigo de ninguém. A. do alheio: ladrão. A. do copo: beberrão, cachaceiro. A. do peito: amigo muito querido. A. urso: o falso, o desleal, que procede mal para com os que o julgam amigo. A. particular: amigo íntimo.

mú.si.ca
sf (lat musica) 1 Arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido. 2 Composição musical. 3 Execução de qualquer peça musical. 4 Conjunto ou corporação de músicos. 5 Coleção de papéis ou livros em que estão escritas as composições musicais. 6 Qualquer conjunto de sons. 7 Som agradável; harmonia. 8 Gorjeio. 9 Suavidade, ternura, doçura. 10 fam Choro, manha. M. absoluta: a que agrada por si mesma, sem necessidade dos elementos objetivos ou psicológicos do título, texto ou programa. M. chã: o mesmo que cantochão. M. clássica: a) música escrita por compositores que se caracterizam pelo classicismo; b) música de acordo com predeterminada forma de arte; música fina; c) música que não é do gênero popular. M. coral: música cantada ou executada por um coro. M. das esferas: harmonia etérea que os pitagóricos supunham ser produzida por vibrações das esferas celestes, sobre as quais julgavam moverem-se as estrelas e os planetas. M. de câmara: peça composta para poucos instrumentos ou vozes. M. de fundo: música que acompanha o diálogo ou a ação de uma fita de cinema ou drama de rádio ou televisão. M. de pancadaria, pop: briga generalizada. M. de programa: a que, por meio de elementos instrumentais, procura descrever um assunto fixado em página literária que vem impressa no programa de concerto. M. folclórica: a que é anônima, de transmissão oral, antiga, na maioria, e que constitui o patrimônio comum do povo de uma determinada região. M. gregoriana: o mesmo que cantochão. M. harmônica: o mesmo que música vocal. M. incidental: peça composta para ser apresentada na abertura e intervalos da encenação de um trabalho teatral. M. instrumental: a que deve ser executada por instrumentos. M. pop: música popular, nacional ou estrangeira, voltada principalmente para o público jovem, com temas alegres ou românticos. M. popular: a que tem larga difusão entre o povo através do rádio, do disco e da televisão e, geralmente, de sucesso efêmero. M. profana: a que não se destina a culto religioso. M. pura: o mesmo que música absoluta. M. rítmica: aquela em que os membros dos períodos que a compõem estão ordenados com perfeita simetria. M. sacra: as missas e demais composições que têm por assunto orações, preces e ofícios do culto religioso e que ordinariamente se executam nas igrejas. M. sagrada: o mesmo que música sacra. M. sertaneja: música originária do interior, típica dos estados da região Sudeste, executada com instrumentos como a viola. Mais modernamente, usam-se outros instrumentos, até mesmo eletrônicos (o que é criticado pelos mais tradicionalistas). M. sinfônica: a que consiste em sinfonias ou em peças para grande orquestra. M.-tema, Cin, Teat e Telev: peça musical cuja letra ou melodia tem alguma relação com o enredo ou com o personagem de um filme, espetáculo teatral ou novela. Pl: músicas-tema e músicas-temas. M. vocal: música composta para ser cantada. Por música: fazer algo de acordo com as regras.

Resumindo é só isso, precisa de algo mais?

Estamos nos reunindo, rindo, compondo, pensando em coisas novas, ensaiando aos poucos possíveis novidades de uma possível volta...

O que vale de fato agora para nós é poder reunir os amigos e tocar...

http://tramavirtual.com.br/nostory
http://myspace.com/bandanostory

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Record - Campanha contra a crise mundial

Estava navegando pelo site beta da record, vi este vídeo, achei o texto interessante.
Decidi postar por aqui...





A crise da economia, crise na bolsa, crise nos Estados Unidos...

É muita crise...

E sabe o que falar tanto em crise acaba fazendo?

Deixando qualquer crise maior, bem maior.

E se o mundo está passando por uma crise, é porque essa crise vai passar...

E a gente vai ficar, e ficar mais forte do que nunca.

Fortes, porque somos brasileiros, sonhamos e criamos, lutamos e vencemos SEMPRE.

Dia, ah dia - Crônica

Decidi criar este blog para ter um espaço a mais para escrever.

Hoje vou postar uma crônica ( ou uma tentativa frustrada )


Dia, ah dia

O despertador toca, mais um o dia começa e logo vem a frase repetida diariamente “nossa, estou atrasado”. Tomar banho mas antes deixo a água ferver para fazer o café, coloco os pães na torradeira e os deixo por lá enquanto procuro algo para vestir. Ligo a TV para saber se o carinha lá está ainda à frente nas pesquisas eleitorais ou se o carioca ainda tem um pouco de vergonha na cara pra escolher um prefeito sem parcerias podres.

Horário de verão, o dia ainda está acordando enquanto eu fui obrigado a levantar uma hora mais cedo. Fico por ali no ponto esperando meu ônibus chegar e pergunto para meu vizinho que é servidor púbico: ”e o feriado?”, ele diz: ”espero que faça sol, acho que vou viajar”, digo, meio que sem reação: ”é, acho que vai fazer sol sim”, pego meu livro, começo a ler as duas primeiras linhas e meu ônibus tão esperado aparece.

Bom dia “motor”, espero uma resposta e ele segue em silêncio sem ao menos responder. Cumprimento o trocador, recebo uma resposta educada, passo meu cartão pelo aparelho e passo pela roleta. Tento não perguntar quanto tempo vai durar, quando mais uma função humana vai ter fim graças ao avanço tecnológico. Desvio meu pensamento e começo a contar: um, dois, três, dez, vinte, será que ainda cabe mais um no ônibus?

Fico como uma sardinha enlatada, que ótimo, era tudo o que eu esperava em uma linda manhã. Mais um engarrafamento, andar dois metros, parar, mais cinco metros, parar, dez metros, parar e esperar. Buzinas daqui e dali, sons que se misturam com os dos celulares tocando músicas, com os das conversas no coletivo, com o grito do garoto tentando vender água, jornal, biscoito, bala, ou sei lá o quê, não dá para entender nada.

Digo olá para o novo passageiro, o tal de calor, que logo se ajeita em meio aos outros passageiros e toma conta de todo o ônibus. Do lado de fora vejo carros e mais carros, com ar condicionado, conforto e menos barulho. Tudo bem, mesmo assim estão aqui, presos como eu em meio ao tempo perdido. Penso em como o dinheiro faz com que se ganhe tempo ao ver o helicóptero que acabou de passar por cima de tudo aquilo.

Pulo do ônibus que abriu a porta ainda em movimento, faço um pouso tranqüilo. Olho para o celular que me mostra outra vez “Você está atrasado”. Assistir mais uma aula e ao mesmo tempo pensar em como seria melhor estar formado, tudo bem já estou quase lá, só mais dois anos e tudo isso passa. Estar presente, ausente talvez, mas lá, contando os segundos para ouvir a tão esperada hora da saída gritar em meus ouvidos.

Mais um ônibus, agora para ir trabalhar e para pagar as contas. Converso com uma senhora sobre a vida, o tempo, sobre a perda de tempo, sobre 1/3 de vida que perdemos, ou ganhamos, sonhando, dormindo. Escuto coisas maravilhosas e vejo um sorriso amigável no rosto da senhora que me cativou e me fez esquecer o ônibus de antes.
Bom dia ela me disse quando me despedi, sorri de volta e acenei, muito obrigado.

No emprego “Bom dia” disse à todos mais uma vez. Passei o dia todo pensando em como a vida pode ser melhor. Pensei no tempo e na falta de tempo, pensei em coisas mais divertidas. Quando vi, o dia estava terminando, o sol se foi sem se despedir, volto pra casa, tomo meu banho, deito, penso no dia, fecho os olhos e durmo. Boa noite.